terça-feira, abril 04, 2006

Colisão


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Pelo dicionário da Língua Portuguesa:

Chauvinismo: Patriotismo exagerado.

Chauvinista: Patriota exaltado.

Raça: Subdivisão da espécie com uma unidade de constituição hereditária (antropol.) agrupamento natural de homens que apresentam um conjunto comum de caracteres hereditários, independentemente da língua, dos costumes, da cultura, o que a opõe à etnia (raça branca, amarela etc., e não raça latina, portuguesa, etc.) ; grupo sistemático equivalente à subespécie; estirpe; geração; rasto; sinal; origem; casta; variedade; espécie; classe; jaez; qualidade boa ou má.

Racismo: Doutrina que afirma a superioridade de certas raças e assenta na alegada superioridade o direito de dominar ou mesmo suprimir as outras.

Racista: Sequaz do racismo; referente ao racismo ou à raça.

Xeno: Elemento de origem grega de composição de palavras que exprime a ideia de estrangeiro.

Xenofobia: Antipatia pelas pessoas ou coisas estrangeiras.

Xenófobo: Aquele que detesta estrangeiros.

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Estas são das palavras que menos contribuem para que vivamos num mundo melhor. Do ponto de vista sociológico, não existem raças, somos todos iguais. Por ser filho de um sociólogo, fui educado desta maneira, que não existem raças. Agora compreendo que as raças existem do ponto de vista das Ciências Biológicas e Evolutivas, tal como vem indicado nessa definição de raça extraída do dicionário de Língua Portuguesa. Mas não acabamos por pertencer todos à mesma espécie? Acho o racismo e a xenofobia, doutrinas inconcebíveis que não demonstram outra coisa senão ignorância. Foi a maneira como fui educado e tenho orgulho nisso.
Mas também quem é que pode dizer que, entre amigos, tenha passado por uma loja de chineses, e não voaram instantaneamente comentários xenófobos? "Estes chineses 'tão em todo lado?" por exemplo. Eu já proferi comentários desse tipo. O que é certo é que devemos respeitar e acolher essas pessoas, que por virem de outro país e serem diferentes de nós fisicamente, não quer dizer que sejam "diferentes" e que não mereçam o mesmo respeito que nós (os portugueses).
A Imigração é um dos efeitos da globalização, e a permuta de costumes e culturas, é algo enriquecedor, é claro que também concordo que se deve perservar os costumes, a cultura e as tradições Portuguesas, mas a permuta, é inevitável neste século XXI.
A solução para vivermos num mundo mais tolerante penso que tem de começar nas escolas e em casa, com a educação dada às crianças, tanto pelos professores e pelos pais.
Se houvesse mais tolerância entre os diferentes povos, não duvidem que se viveria num mundo melhor. Mas ainda com tristes episódios, como aquele dos cartoons de um jornal da Dinamarca e os constantes "picanços" dos EUA ao Irão, não há uma luz ao fundo do túnel, e esse "mundo melhor" parece que está muito longe.

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You think you know who you are. You have no idea.
Crash (2004), ou Colisão em Português de Paul Haggis.
Filme de 113 minutos, com um total de 44 nomeações, 25 prémios, mais 3 óscares da academia.
O filme conta a história das vidas de mais uma dúzia de personagens que habitam em Los Angeles(uma cidade 100% cosmopólita e também com muitos problemas de racismo) durante dois dias. Personagens cujas vidas se cruzam devido a um problema comum com que são enfrentados no dia-a-dia, o racismo.
Uma fabulosa história, de coincidências (ou não). O filme é uma gigantesca reacção em cadeia. Em apenas dois dias, a vida dos personagens muda dramaticamente.
Um elenco de qualidade que contou com nomes como Don Cheadle, Matt Dillon, Jennifer Esposito, William Fichtner, Terrence Howard, Sandra Bullock, Michael Peña, Loretta Devine e até o cantor Ludacris. Um elenco nada pretensioso com bons actores e actrizes.
Uma banda sonora fabulosa que conta com Maybe Tomorrow dos Stereophonics, In the Deep dos Bird York e Sense of Touch de Mark Isham entre outras.
Um filme a não perder. Aconselho quem ainda não o tenha visto, a ver rapidamente, e a quem já o viu a ver outra vez.
De 0 a 10, um 9,8.

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Citações:

[Primeiras falas]
Graham: It's the sense of touch. In any real city, you walk, you know? You brush past people, people bump into you. In L.A., nobody touches you. We're always behind this metal and glass. I think we miss that touch so much, that we crash into each other, just so we can feel something.


Agente Ryan: You think you know who you are?
[Agente Hanson acena com a cabeça]
Agente Ryan: You have no idea.

Lara: How far can bullets go?
Daniel: They go pretty far except sometimes they get stuck in something and they stop.
Lara: What if they don't?
Daniel: Are you thinking about that bullet than went through your window?

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quarta-feira, março 22, 2006

Óscares

A 78ª entrega dos prémios da Academy of Motion Picture Arts and Sciences deu-se no domingo dia 5 de março no Kodak Theatre em Hollywood, Los Angeles. A cerimónia foi apresentada por Jon Stewart, um comediante que muitos devem conhecer do Daily Show, que passava na Sic Radical há uns tempos. Os prémios foram os seguintes:


Melhor Filme: Colisão de Paul Haggis.

Melhor Realizador: Ang Lee com O Segredo de Brokeback Mountain.

Melhor Actor Principal: Philip Seymour Hoffman devido à sua actuação em Capote.

Melhor Actriz Principal: Reese Witherspoon devido à sua actuação em Walk the Line.

Melhor Actor Secundário: George Clooney devido à sua actuação em Syriana.

Melhor Actriz Secundária: Rachel Weisz devido à sua actuação em O Fiel Jardineiro.

Melhor Argumento Original: Paul Haggis e Bobby Moresco de Colisão.

Melhor Argumento Adaptado: Larry McMurtry e Diana Ossana de O Segredo de Brokeback Mountain.

Melhor Filme Estrangeiro: Tsotsi da África do Sul.

Melhor Filme de Animação: Wallace & Gromit: A Maldição do Coelhomem.

Melhor Música: Gustavo Santaolalla em O Segredo de Brokeback Mountain.

Melhor Canção Original: It's Hard Out Here For a Pimp de Hustle & Flow.

Melhor Direcção Artística: John Myhre and Gretchen Rau em Memórias de uma Gueixa.

Melhor Fotografia: Dion Beebe em Memórias de uma Gueixa.

Melhor Guarda-Roupa: Colleen Atwood em Memórias de uma Gueixa.

Melhor Caracterização: Howard Berger e Tami Lane em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa: As Crónicas de Narnia.

Melhor Documentário: A Marcha dos Pinguins.

Melhor Som: King Kong.

Melhores Efeitos Sonoros: King Kong.

Melhores Efeitos Visuais: King Kong.

Melhor Montagem: Hughes Winborne em Colisão.

Melhor Curta-Metragem Animada: Badgered.

Melhor Curta-Metragem: Six Shooter.

Melhor Curta-Metragem Documental: A Note of Triumph: The Golden Age of Norman Corwin

Prémio Honorário da Academia: Robert Altman

Uma entrega de prémios sem surpresas. Só o Good Night and Good Luck de George Clooney, na minha opinião, podia ter sido mais reconhecido. A explicação para o melhor filme ter sido atribuído a Colisão e não a O Segredo de Brokeback Mountain dever-se-à, muito provavelmente ao facto do júri da cerimónia ser constituído maioritariamente por residentes em LA, cidade na qual o filme Colisão é baseado, gerando assim como que uma identificação do júri com o filme.

segunda-feira, março 06, 2006

Óscarezinhos

Não há tempo, mas fica desde já prometido um post fresquinho sobre a 78ª cerimónia de entrega dos Óscares. Até lá; desejo-vos a todos, fiéis leitores deste blog tão popular; um bem haja!!

sábado, fevereiro 18, 2006

Munich

Munich(2005), um filme de Steven Spielberg baseado em factos reais.
Ás 4:30 da madrugada do dia 5 de Setembro de 1972, decorriam os Jogos Olímpicos, em Munique (Alemanha), um grupo de 5 terroristas árabes saltou a vedação da aldeia olímpica, entrando na mesma e de seguida indo-se encontrar com outros 3 terroristas que já tinham ganho a entrada com credencias. Momentos antes das 5:00 da madrugada os terroristas bateram à porta do quarto do treinador de luta livre Moshe Weinberg que depressa se apercebeu que algo estava errado, e deu um grito de aviso, o halterofilista Joseph Romano ainda ajudou Weinberg a bloquear a porta, enquanto os seus colegas tentavam a fuga. Romano e Weinberg foram mortos e nenhum atleta conseguiu escapar. 9 atletas Isrelitas foram feitos prisioneiros.
Às 9:30 da manhã os terroristas identificaram-se como Palestinianos e exigiram a libertação de 234 prisioneiros árabes e dois terroristas alemães, cativos em Israel e em Frankfurt, respectivamente. Os terroristas também exigiram uma saída segura da Alemanha, e após muitas horas de negociações, ambos os lados chegaram a um acordo. Os terroristas saíram da Aldeia Olímpica com os reféns e foram para uma base aérea da NATO em Firstenfeldbruck, de autocarro. Na Base aérea dessa terrazinha cujo nome não me atrevo a repetir iriam estar à sua espera 2 helicópteros e um avião para os levar ao Cairo. Também tinham uns quantos snipers alemães à sua espera, mas enfim...
O plano de salvamento foi um fracasso total. Após chegarem ao aeroporto, e a embarcarem os reféns nos helicópteros, começou um tiroteio que acabou às 3:00 da madrugada, e acabou em "grande", quando os terroristas fizeram explodir um helicóptero com uma granada, matando os reféns que estavam amarrados nesse helicóptero, matando também todos os outros reféns que se encontravam no outro helicóptero, à queima-roupa e vendados. O balanço final foi de 11 Israelitas, cinco terroristas e um polícia alemão mortos. Dos terroristas, 3 foram feitos prisioneiros (a 29 de Outubro do mesmo ano, foi sequestrado um avião da companhia aérea Lufthansa, por terroristas palestinianos que exigiram a libertação dos seus compinchas presentes em Munique. A Alemanha cedeu e os terroristas de Munique foram libertados, mas isso já é outra conversa).
Este acto terrorista de Munique foi ordenado por Yasser Arafat e levado a cabo pela Al Fatah, a facção de Arafat da Organização de Libertação da Palestina(OLP). Os terroristas da Fatah responsáveis pelo atentado, designavam-se por Setembro Negro, com o objectivo de salvaguardar a imagem internacional da Fatah e os interesses políticos da OLP. Existem documentos que provam que o Setembro Negro estava intimamente ligado à Fatah.
O atentado de Munique teve consequências. A primeira-ministra Israelita da altura, Golda Meir deu a ordem para perseguirem e matarem todos os que estiveram por detrás de Munique.
Na minha opinião foi aqui que começou a "guerra ao terrorismo" que acaba por só trazer mais morte.
A organização responsabilizada por esta missão foi a Mossad (serviços secretos Israelitas, o equivalente Israelita para a CIA), e deu início a uma das mais ambiciosas campanhas contra o terrorismo de sempre, a "Wrath of God", ou fúria de deus. Foram organizadas várias equipas anónimas de especialistas. Passados alguns anos, tinham já sido assassinados, sob misteriosas circunstâncias, cinco terroristas relacionados com o atentado de Munique mais outros 7 indivíduos por terem cometido, ao que parece crimes contra Israel.
O filme conta a história do líder de uma dessas equipas da Mossad formadas após o incidente de Munique, Avner (Eric Bana), que deixa a família e o seu país e embarca nessa perigosa missão, em nome da sua pátria. Observamos as dificuldades que enfrentou e todos os crimes que cometeu só pelo seu país. Por cada Palestiniano que assassinava, havia sempre represálias. No fim da missão ele é o único sobrevivente da sua equipa e acaba por perceber que muitos dos indivíduos que matou não estavam ligados a Munique, apenas eram activistas Palestinianos ou tinham outro cargo importante.
Um filme muito bom que conta com outros nomes como Geoffrey Rush, Daniel Craig, Mathieu Kassovitz entre outros. Um filme digno das nomeações para os Óscares que detém, embora faça dos Israelitas um pouco "santinhos", enquanto que a chamada "Guerra Santa" que já dura há tanto tempo, não se deve só aos Palestinianos. O lema olho por olho dente por dente, que é aplicado há tanto tempo nesta batalha constante de costumes e religiões, em que Judeus enfrentam Muçulmanos, não permite avistar uma luz ao fundo do túnel, visto que cada morte num lado, leva a uma morte no outro lado.
Um thriller muito bom, aconselho vivamente.
De 0 a 10, um 9,3.

sábado, janeiro 21, 2006

Farenheit 9/11

Farenheit 9/11 (2004), um filme/documentário de Michael Moore.
The temperature where freedom burns!
9/11...lembra-vos alguma coisa? Hum...não? E que tal o 11 de setembro de 2001. Muito mais familiar não? O dia em que a américa tremeu e que a sua vulnerabilidade foi demonstrada mais uma vez, com um segundo "Pearl Harbour", atingindo desta vez o coração da américa. Michael Moore neste documentário explica ao mundo o que realmente se passou. Conta-nos uma história de corrupção, discriminação, medo e sobretudo ignorância.
Recuando mais atrás no tempo, mais precisamente ao ano 2000, ano das eleições presidenciais dos EUA, no final das eleições o resultado estava equilibrado e a Florida era o estado decisivo para determinar o vencedor. Após a contagem dos votos a vitória é apontada a Al Gore e anunciada numa determinada estação televisiva. Misteriosamente, momentos depois essa vitória é desmentida e a vitória é concedida ao presidente Bush. A estação televisiva pediu desculpas pelo engano. Mas afinal o que se passou? Parece que o mundo nunca vai saber.
Após a tomada de posse de George W. Bush, perante o congresso americano, quando chegou a altura dos congressistas negros subirem ao palanque o que aconteceu? Foram repudiados e mandados calar, vendo as suas queixas ignoradas. Para as suas queixas serem tomadas em consideração tinham de ter pelo menos uma assinatura de um senador. Senador algum assinou algum desses documentos. Será isto a igualdade de direitos? Será isto que a famosa constituição americana e qualquer outra constituição no mundo declaram? Não, e no entanto ainda há muita discriminação para com as minorias étnicas e raciais. A sociedade americana é de longe a sociedade que transparece nos filmes, essa realidade "hollywoodesca" não passa de uma fantasia.
Nos 8 primeiros meses de mandato do presidente George W. Bush, antes do 11 de setembro, 42% do tempo do senhor presidente foi passado de férias, ora no seu conhecido rancho no Texas, ora em camp david, ora na Florida (estado governado pelo seu irmão Jeb Bush). Também quero ser presidente dos EUA!!!
Dia 11 de setembro de 2001, quando se deu o embate do primeiro avião numa das famosas torres gémeas do World Trade Center, o presidente Bush estava na Florida de visita a uma escola primária, ao saber do sucedido, continuou a sua visita, como se nada se passasse. Momentos mais tarde ao lhe transmitirem a noticía de que um segundo avião embatera na outra torre gémea, e ao perceber que o seu país estava sobre ataque, qual foi a sua atitude? Nenhuma. Continuou a fazer o que estava a fazer. Continuou a ler um livro infantil às criancinhas da primária como se nada fosse. Não foi nada de mais. Apenas morreram mais de 3000 vidas americanas.
Depois veio a guerra, a chamada "guerra ao terrorismo". Invadiu o Afeganistão, por alegar que abrigavam terroristas da Al Quaeda e na alegada perseguição a Osama Bin Laden. Tal senhor nunca foi encontrado. Depois invadiu o Iraque, país que o seu pai, antigo presidente dos EUA, George HW Bush também já tinha invadido. Invadiram o Iraque com o objectivo de desarmar o armamento nuclear e biológico do regime de Saddam Hussein. Tais armas de destruição maciça nunca foram encontradas. Foram mortos centenas e centenas de Iraquianos inocentes. Se um país envia jovens num movimento militar a outro país não poderão os jovens do outro país também pegar numa arma e defender o seu país? São terroristas? Eu entendo a mensagem de Michael Moore, e agora percebo quem na realidade são os terroristas. Michael Moore revela uma série de nomeações, negócios, e patranhas muito duvidosas. No fim acabamos por descobrir que a família Bush já teve negócios com a família Bin Laden, nomeadamente negócios no ramo da indústria petrolífera; sabemos que após o 11 de setembro, deixaram os EUA, com o apoio do FBI, mais de 20 elementos da família Bin Laden; sabemos que quem armou o regime taliban do afeganistão no confronto com a Rússia foi o G. Bush pai; sabemos que nunca nenhum iraquiano tinha morto um americano nem realizado nenhuma ofensa ao povo americano; e ficamos a saber muitas outras coisas.
Após ver o filme, percebemos que tudo se trata de um gigantesco confronto de interesses movido por dinheiro, ganância e sede de poder.
Um documentário excelente, muito esclarecedor, mostrando a visão de um dos poucos americanos que está consciente de como é a verdadeira américa em que vive. Aconselho vivamente! Totalmente merecedor dos seus 23 prémios e 12 nomeações.
De 0 a 10, um 9,5.


Aproximam-se os testes e o tempo é pouco. Assim que tiver tempo fica prometido um post sobre o outro documentário de Michael Moore, desta vez sobre o sucedido na escola de Columbine.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Elephant II

Mais uma imagem de Elephant.

domingo, novembro 13, 2005

Elephant

Elephant (2003), uma curta metragem de 81 minutos de Gus Van Sant.
An ordinary high school day. Except that it's not.
Um filme retratando o incidente na escola de Columbine, em Portland no Oregon.
John McFarland(John Robinson), Elias (Elias McConnell), Nathan(Nathan Tyson), Carrie (Carrie Finklea), Michelle, Acadia, Jordan, Nicole, Brittany, Benny, o que têm em comum? São todos alunos de Columbine e morrem todos, com excepção de John. O realizador apresenta-nos cada uma das personagens e um dia como todos os outros na escola de Columbine (ou então não). Alex e Eric, são dois amigos, que planeiam deixar este mundo e levar uma data de inocentes com eles. Os dois jovens compram na maior das facilidades armas da pesada, pela Internet, e de resto, foi só levar as armas dos papázinhos. Pois, porque nos EUA facilmente se compram armas pela Internet e nos supermercados e porque nos EUA todas as famílias têm uma arma em casa, e quem não tem é considerado irresponsável, por não proteger a sua família. Irei falar mais nesta tradição das armas quando comentar o filme/documentário de Michael Moore.
O filme retrata o dia dramático em que dois alunos entraram na escola de Columbine, matando 13 pessoas e ferindo outras tantas. Um filme perturbante, muito ao estilo de Gus Van Sant, não muito mexido até uma parte, mas de repente, tudo acaba...e mal. Gus Van Sant apresenta-nos as personagens, para um fim abrupto e muito violento, em que a maior parte das personagens acaba morta. Emocional e visualmente muito violento. É claro que coisas deste tipo só acontecem na América, mas e se acontecesse na escola que frequentamos?

De 0 a 10, um 8,7.